Se você quer chegar na tão sonhada independência financeira, você precisa saber como construir a sua carteira de investimentos. E para isso, eu resolvi fazer um mapa mental descrevendo como eu faço para montar a minha carteira de investimentos.

O que é uma carteira de investimentos?

Basicamente, uma carteira é composta por diferentes produtos de investimentos. Tudo que você aplica um dinheiro e recebe um retorno financeiro é um investimento. Então, uma carteira de investimentos é apenas o nome dado a todas estas aplicações.

O exemplo mais comum de “investimento” é a famosa (e pouco rentável) Caderneta de Poupança. Mas existe uma variedade enorme de outros produtos de investimento muito mais interessantes que a poupança, principalmente se você quer investimentos com alta rentabilidade e com risco moderado.

É claro que algumas outras atividades também podem compor a sua carteira de investimentos pessoal, como um empreendimento próprio, aluguel, comércio de imóveis… a lista é bem grande. Mas como estes tipos de investimentos são mais exigentes, tanto em tempo quanto em dinheiro, resolvi considerar apenas investimentos disponíveis nos bancos e nas corretoras de valores.

E a boa notícia é que você não precisa ter muita grana e nem ser especialista no assunto para começar a investir.

Composição de uma carteira de investimentos

Independente do seu perfil de investidor, sua carteira deveria ter basicamente dois tipos de investimentos : Renda Fixa e Renda Variável. O que diferencia um investidor arrojado de um investidor conservador é o percentual investido em renda fixa e o percentual investido em renda variável. Você deve adaptar estes percentuais de modo que eles fiquem de acordo com o seu perfil de risco pessoal. Mas um investidor que está “no jogo” tem estes dois tipos de investimento em sua carteira.

Os investimentos de renda fixa possuem um retorno mais garantido, e consequentemente, um menor risco. Já a renda variável, como o nome mesmo já diz, pode ter um retorno muito bom, assim como pode ter um retorno muito ruim.

Para proteger a sua carteira, é essencial que você diversifique. Não coloque todo o seu dinheiro em um único investimento. A ideia é reduzir ao máximo o risco escolhendo diversas opções. Caso aconteça uma perda em algum destes investimentos, você ainda terá os outros para equilibrar e não ficar no prejuízo. O objetivo é ter, na média, um retorno razoável a um risco controlado.

Para atingir isso, você deve escolher uma proporção equilibrada e que esteja de acordo com a sua realidade financeira. Não adianta você deixar todo o seu dinheiro na poupança e depois reclamar da rentabilidade. E muito menos investir somente em ações e depois reclamar que teve uma perda de 20% do seu patrimônio em poucos dias.

Composição da carteira

Se eu fosse resumir em uma imagem a composição simplificada de uma carteira de investimentos, ela seria mais ou menos assim :

Na base, temos os investimentos mais seguros. E é por aí que você deve começar. Conforme você for aumentando seu patrimônio e quiser diversificar, pode partir para os próximos níveis. Mas não se esqueça de sempre respeitar o seu perfil de risco.

Não dê um passo maior que a perna : só invista naquilo que você se sente confortável e que você entenda pelo menos o básico. Você não precisa colocar a sua tranquilidade em jogo correndo riscos em excesso.

Mapa mental

Seguindo esta ideia da composição da carteira, você pode seguir este mapa mental para te ajudar a tomar algumas decisões sobre onde investir. E claro, sempre levando em conta a sua tolerância a risco.

Espero que este mapa mental te ajude a montar a sua carteira de investimentos. E lembre-se sempre: a melhor pessoa para tomar decisões sobre a sua vida financeira é VOCÊ.

Nós preparamos um ebook gratuito sobre o que pode acontecer durante uma crise e mostramos o desempenho da nossa carteira em comparação com outras duas carteiras. Para receber, é só se cadastrar neste link.

Que tal montar um plano para a sua independência financeira, começando agora? A sua liberdade não tem preço!

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Até a próxima,