Possuir uma carteira de investimentos DIVERSIFICADA é uma das regras de ouro para quem quer multiplicar o seu patrimônio. E os fundos são uma ótima maneira para diversificar seus investimentos. Porém, você deve ser capaz de analisar as informações de um fundo e ver se este é um bom investimento para você. Pensando nisso, criei uma lista com 8 coisas que você precisa saber antes de investir em um fundo.

 

1. TIPO DE FUNDO

O fundo pode ser de ações, cambial, multimercado ou de renda fixa.

 

2. INVESTIMENTO MÍNIMO

O valor que você tem para investir é suficiente para entrar no fundo? Se não for, procure por um fundo similar que atenda às suas necessidades ou espere até que você tenha o valor do investimento mínimo disponível para investir (lembre-se de respeitar o balanceamento da sua carteira de investimentos).

 

3. MOVIMENTAÇÃO MÍNIMA

Você pretende realizar aportes mensais? Se sim, você precisa saber o valor de movimentação mínima.
Se você não conseguir realizar aportes todo mês, não deixe o dinheiro parado na conta. Você pode utilizar um CDB com liquidez diária ou até mesmo a Poupança como investimento intermediário.

 

4. SALDO MÍNIMO ( DE PERMANÊNCIA )

Se você precisar sacar um pouco do dinheiro, qual é o valor mínimo que você precisa deixar no fundo para continuar cotizado?
Se você deixar menos do que o valor de permanência mínimo do fundo, o fundo entende que você quer realizar o resgate integral dos seus recursos.

 

5. PRAZO DE RESGATE

Em quanto tempo você gostaria de receber o dinheiro do resgate? Tem fundos que você consegue realizar o resgate e ter o dinheiro em conta no mesmo dia. Alguns fundos levam 3 dias. Tem fundos que podem levar mais de 30 ou até 60 dias.
Diversifique os seus investimentos para que isso não seja um problema. Alguns dos melhores fundos de investimento do Brasil têm prazos de resgate superiores a 30 dias.

 

6. PÚBLICO-ALVO

A maioria dos fundos disponíveis em bancos e corretoras são fundos para “investidores em geral”. Mas em alguns casos, você pode se deparar com fundos para “investidores qualificados” e fundos para “investidores profissionais”.
Para se tornar um investidor qualificado, é preciso ter pelo menos um milhão de reais em investimentos e é preciso assinar o Termo de Investidor Qualificado da CVM – Comissão de Valores Mobiliários.
Já para se tornar um investidor profissional, é preciso ter pelo menos 10 milhões de reais em investimentos e também é preciso assinar um termo junto à CVM.

 

7. ALAVANCAGEM

O fundo em que você quer investir é um fundo alavancado? Tome cuidado com alavancagem ao investir em fundos.
Tenha ciência de que, em geral, produtos alavancados são de maior risco – embora possam também conferir uma maior rentabilidade.

 

8. HISTÓRICO DO FUNDO

Antes de decidir se você quer aplicar o seu dinheiro neste fundo, olhe o histórico de retorno deste fundo. Este é um dos passos mais importantes. Dê preferência a fundos que tenham um histórico superior a 4 ou 5 anos e que apresentem resultados consistentes tanto nos momentos bons quanto nos momentos ruins da economia. Não adianta você escolher um fundo que tem altíssimo retorno se você não está preparada para correr o risco que este tipo de fundo confere. Qual a sua tolerância ao risco? Como você se sentiria se você perdesse 10% ou até 20% do seu patrimônio em um algumas semanas (ou dias)? Não se esqueça que nem sempre o investimento mais rentável é o melhor para o seu perfil. O importante é escolher alguma coisa que se adeque à sua vida e que te dê tranquilidade.

 

 

Aqui no blog também tem outro post sobre fundos, explicando melhor o que são e quais as vantagens e desvantagens de investir em fundos.

Preparamos um ebook gratuito mostrando o que pode acontecer com seus investimentos em uma crise e o que você pode fazer para reduzir o risco.

E aí, bora começar a investir em fundos?

Até a próxima,

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